terça-feira, fevereiro 28, 2006

Palavras certas

Palavras certas? Nunca tal coisa me passou pela cabeça. A presunção (ou água benta) que eu tomo não chega a esse nível, ao contrário do que, parece-me, pensas.
Palavras pensadas? Sim, quando nos disponibilizamos a isso (nem sempre há vontade para medir as consequências). Raciocínios coerentes? Tentamos, sabendo que nem sempre acontecem. Agora fazer das primeiras lei, e tomá-las como certas, longe de mim tal coisa.
Acredito que a palavra tem toda a importância (aprendi-o com uma certa Professora), e dita entre duas pessoas, para essas e para mais ninguém, torna-se a ligação (talvez, admito, juntamente com os silêncios partilhados como aprendi).
Possivelmente, dir-me-ás que assim se perde a espontaneidade e com ela alguma da verdade. Não concordo. As coisas podem ser ditas de outras formas, se nos disponibilizarmos a isso, evitando mal-entendidos ao mesmo tempo que se diz o que se pensa.
Mas isto sou eu.
Outras visões do mundo das palavras existirão.
Só não percebi o porquê da suposta cara triste.