quarta-feira, agosto 31, 2005

Commander-In-Chief

(Ouvindo : Ruby Blue - Roisin Murphy)

Sendo fã incondicional de The West Wing tudo o que a isto se assemelha desperta-me grande interesse.

Na época passada, a estação WB passou Jack&Bobby que se distingiu por uma abordagem diferente à Presidência dos EUA. Ao invés de analisar o dia a dia do Presidente, foi contada a história de uma família cada vez mais vulgar : Mãe e dois filhos. The major twist-point acontece quando, num futuro que não chega a episódio, um dos irmãos morre e o outro torna-se Presidente. No fundo, assiste-se à formação de um ser humano, através da obtenção de valores e personalidade. Por que raio esta série acabou é que não faço a mínima ideia.

Este ano, a par com a última season de The West Wing transmitida pela NBC, estreia Commander In Chief. Desta vez conta-se a história de como a primeira mulher a ocupar o cargo de Presidente dos EUA chega a essa posição. Curiosamente, não é eleita - três possíveis razões : A morte do Presidente em exercício é emoção suficiente para despertar o interesse do público; os criadores da série não acreditam que o país esteja preparado para eleger uma mulher (é inevitável a análise das opções políticas de quem escreve); possível distanciamento do que vier a acontecer em 2008 com a possível candidatura de Hillary R. Clinton.
Ainda não consegui encontrar informações concretas sobre o guião : qual o partido no Poder, qual a distribuição em ambas as Câmaras, qual o nível de semelhança com a realidade... Tudo isto são coisas importantes, pois veja-se a título de exemplo a boleia que The West Wing apanhou do quotidiano norte-americano...
Interpretações políticas à parte, Commander In Chief é bem capaz de ser meritória de atenção seja pela interpretação de Geena Davis (que, ou muito me engano, tentará apagar do passado uma sitcom que não lembra ao Diabo), seja pela presença de Donald Sutherland. Curiosa é a participação de uma das suas criadoras em séries como Life As We Know It (teenage-show) e Family Guy...