quarta-feira, outubro 05, 2005

Jackson Pollock

Disse que falaria sobre Jackson Pollock.
Conheci-o através do filme "Pollock" onde uma das minhas actrizes favoritas (Marcia Gay Harden) representa o papel de esposa do pintor.
Pollock criou um método original para pintar os seus quadros. Basicamente, estendia a tela no chão e jogava a tinta para cima do tecido branco ou limitava-se a deixá-la pingar.
Obviamente, e com isto Pollock preenche um dos requisitos de génio, o artista tentou durante vários anos terapêuticas que o ajudassem a ultrapassar várias depressões. Este problema fê-lo entrar em contacto com as teorias de Carl Jung sobre a importância da integração dos opostos na filosofia, bem como sobre o estudo de sonhos.


Jackson Pollock, Galaxy


Neste momento lembro-me da pergunta feita pela W&A, durante uma visita à Colecção Berardo exposta no CCB. Correndo o risco das palavras não serem estas, a querida perguntava o que me fazia gostar de alguns quadros de arte contemporânea e não gostar de outros. Na altura acho que não cheguei a nenhuma resposta concreta e absoluta, e agora também não consigo. Sei que gosto da obra de Pollock. Gosto da distribuição pseudo-aleatória da tinta, da maneira como esta em alguns quadros tapa completamente o branco, e noutros interage com ele, criando não só uma boa coordenação de cores mas também uma aparente textura que na realidade não está lá.

Não sei se me consegui explicar. Só sei que gosto!