O dia seguinte
Jon Stewart prometeu a Larry King que esta seria a cerimónia mais controversa dos últimos tempos e cumpriu!
No que toca a prémios, nada de muito supreendente, a não ser o de Melhor Filme. Ganhou Crash e eu acho bem! Grande filme! Parece que o George Clooney ganhou como Melhor Actor Secundário… Pronto, não percebo, mas tudo bem, eu deixo.
Mas se não houve grandes surpresas nessa parte, a dinâmica da cerimónia mudou, e mudou para melhor. Jon Stewart esteve no seu melhor: desde acusar o Vice-Presidente norte-americano de ter atirado sobre a Bjork enquanto esta experimentava um vestido (há uns anos a cantora levou um traje em forma de cisne), a duvidar da necessidade de maquilhar marcas de luta na cara de Russel Crowe (que se envolveu recentemente em cenas de violência num hotel), houve de tudo.
Outro momento alto foi a montagem feita com excertos de vários westerns, numa onda muito Brokeback Mountain. Ver Charlton Heston ou John Wayne em momentos de sedução mútua é, no mínimo, motivo para deixar uma pessoa perturbada.
O discurso de Reese Witherspoon foi estranho. Mas não aquele estranho tipo “ah que engraçado”, não. Foi estranho tipo “estranho”!
Quem também esteve muito bem, para além de Jon Stewart, foram os pares Steve Carrell/Will Ferrell e Meryl Streep/Lily Tomlin.
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