As pedras que piso, por estarem cobertas de uma areia grossa, gritam um som que me arrepia. Sigo acompanhado por dúvidas que desejo abandonar, enterrar debaixo da terra onde me encontro. Cada grão de areia é um sonho, um plano, que vou calcando cada vez mais.
Rodeiam o caminho, árvores enormes cujas folhas tapam a luz. Não sei onde estou. Esta sensação que não me larga, de incerteza, torna-me perdido numa estrada que só tem um sentido, contrário ao que eu dantes percorria. São sombras que estão a meu lado. Sombras do que pensei, do que senti, que se materializam e desmaterializam a cada respiração.
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