quarta-feira, fevereiro 28, 2007
sábado, fevereiro 17, 2007
Em cada ausência tua, eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apagar
O que essa ausência tua me causou
Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver
A espera de viver ao lado teu
Por toda minha vida
Mas cada volta tua há de apagar
O que essa ausência tua me causou
Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver
A espera de viver ao lado teu
Por toda minha vida
Não me apetece forçar sorrisos. Não me apetece forçar uma alegria que não tenho. Quero estar fechado no meu mundo, sozinho, lambendo as minhas feridas.
Desisti de lutar. A cada minuto só posso ser aquilo que sinto... não tenho forças para mais... ou talvez as tenha, mas não me apetece... simplesmente não me apetece, e não abdico desse direito!
Desisti de lutar. A cada minuto só posso ser aquilo que sinto... não tenho forças para mais... ou talvez as tenha, mas não me apetece... simplesmente não me apetece, e não abdico desse direito!
terça-feira, fevereiro 13, 2007
Saudade é...
É sentir que não estou completo, que não estou alinhado. Que cada minuto mais parece uma hora, e o dia parece um ano... E, no fim de cada dia, quando me deito e fecho os olhos, percebo que o dia não fez sentido e que não vivi, mas sobrevivi. Posso tê-lo feito com um sorriso (falso, porém existente), mas a realidade não foi mais do que uma luta pela sobrevivência...
domingo, fevereiro 11, 2007
Permita-me reformular : Tenho saudades dos tempos em que não tinha saudades de ti.
Quando percebemos que só temos a palavra, todas aquelas que ficam por dizer agarram-se à garganta e lentamente se desfazem queimando a carne. As mais doces tornam-se ácidas, corrosivas, insuportáveis. Resta deixá-las partir desfeitas em lágrimas.
Há coisas que, com o tempo, deixam de fazer sentido. E então, naturalmente, deixamo-las cair voluntariamente. Dizemos adeus. Um adeus seco, limpo de sentimentos, completamente seguro...
domingo, fevereiro 04, 2007
Apetece-me ver o mar. Sinto falta daquela sensação de infinito que aparece sempre que, sozinho, o olho de frente...
Grito
Do silêncio faço um grito... Tivesse eu a certeza que abrindo a boca e gritando a plenos pulmões esta angústia que me aperta o peito seria expulsa...
quinta-feira, fevereiro 01, 2007
Sou um cobarde
Sou o mesmo há 24 anos, mas mesmo assim parece que não sei quem sou. Há em mim contradições inexplicáveis, incompreensíveis, que me levam por caminhos de sofrimento que escondo. Sei que há fantasmas em mim escondidos, que tendem a aparecer em momentos de maior fraqueza.
Há um ano atrás, mais coisa menos coisa, iniciei um processo de mudança que viria a alterar significativamente a minha vida. Fi-lo conscientemente, certo de que o caminho que me decidi a seguir era aquele que mais me iria preencher. Mas parece que não. Falta qualquer coisa, falta sempre qualquer coisa. Faltam sonhos por cumprir, só pela falta de coragem de os cumprir.
Desgasta-me este arrependimento por experiências que não vivi... Sou um cobarde. Até quando serei um cobarde não sei, mas hoje sou um cobarde.
Há um ano atrás, mais coisa menos coisa, iniciei um processo de mudança que viria a alterar significativamente a minha vida. Fi-lo conscientemente, certo de que o caminho que me decidi a seguir era aquele que mais me iria preencher. Mas parece que não. Falta qualquer coisa, falta sempre qualquer coisa. Faltam sonhos por cumprir, só pela falta de coragem de os cumprir.
Desgasta-me este arrependimento por experiências que não vivi... Sou um cobarde. Até quando serei um cobarde não sei, mas hoje sou um cobarde.